Governança e práticas políticas: as relações entre Governo-Geral e governadores da capitania de Pernambuco (1657-1667)

  • Michelle Samuel da SilvaUniversidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
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RESUMO

 
O presente artigo visa analisar as práticas políticas entre Governo-Geral e governadores da capitania de Pernambuco no período posterior à Restauração Bragantina. A atuação que a nobreza da terra teve na luta pela expulsão dos holandeses contribuiu para exigir benefícios por parte da Coroa. Para conter essa elite e ao mesmo tempo administrar, mantendo a ordem, na capitania de Pernambuco, foi necessário que o governador-geral estabelecesse relações ora de subordinação, e ora de negociação. Nesse sentido, destacaremos os conflitos de jurisdição entre governador-geral e os governadores da capitania e a política adotada pelo vice-rei do Estado do Brasil, D. Vasco Mascarenhas, que teve como objetivo, conciliar os interesses da Coroa e manter a governança com a nobreza da terra em um momento de tensão em Portugal.

BIOGRAFIA DO AUTOR

Michelle Samuel da Silva, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

Mestranda em História Social pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro- (PPGH-UNIRIO)
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