Movimento Escola Sem Partido (MESP) no Brasil: uma breve contextualização a partir das elaborações teóricas de Gramsci

 

  • Gabriel Abreu Gonçalves PaivaUNIOESTE/SEED/FAG.

RESUMO

 As realizações educacionais no Brasil, historicamente, acompanharam o processo de consolidação da ordem capitalista nacional, refletindo suas mudanças e contradições. Nas últimas décadas, grupos conservadores, com o objetivo de projetar reformas, que não visam atender a construção de uma escola para todos, trabalham cotidianamente na construção de consensos em torno de um possível modelo ideal de educação. Na prática, projetos de lei, como o projeto “Escola sem Partido”, são difundidos como necessários e fundamentais para a organização da atual educação brasileira, em combate a “doutrinação ideológica”. Dentre os agrupamentos que realizam tal defesa encontra-se o Movimento Escola Sem Partido. Nesse sentido estamos sugerindo ler esses agrupamentos como aparelhos privados de hegemonia, os quais se propõem a organizar uma vontade coletiva, divulgando suas concepções ideológicas como interesses comuns de todos os brasileiros.

BIOGRAFIA DO AUTOR

Gabriel Abreu Gonçalves Paiva, UNIOESTE/SEED/FAG.

Graduado em História, Especialista em História da Educação Brasileira. Mestre em Educação e Doutorando em História pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE. Professor de História do Quadro Próprio do Magistério/SEED. Professor do Centro Universitário FAG, campus Toledo/PR.
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