“O Príncipe Ranuccio deve ser preferido a todos”: breve estudo sobre a pretensão de Ranuccio Farnésio ao trono português no contexto da crise sucessória de 1578-1580.
A crise sucessória desencadeada em Portugal pela morte de D. Henrique I (1512-1580) provocou uma acirrada disputa jurídica em torno da definição de quem seria o próximo a ocupar o trono lusitano após a morte do cardeal-rei. D. Felipe II (1527-1598) e D. Catarina de Bragança (1540-1614) seriam os nomes mais relevantes na disputa supracitada, que acabaria vencida pelo monarca espanhol. Houve, porém, uma candidatura menos célebre, nomeadamente aquela de Ranuccio Farnésio (1569-1622), filho de Alessandro Farnésio (1545-1592) e da infanta D. Maria de Portugal (1538-1577), esta por sua vez filha de D. Duarte, duque de Guimarães (1515-1540) e irmã mais velha de D. Catarina. Buscaremos no presente artigo analisar um breve sumário, sem autoria definida e impresso em 1580, em português, que defende a candidatura italiana ao trono lusitano.
BIOGRAFIA DO AUTOR
Fernanda Paixão Pissurno, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Mestra em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Lucas Lixa Victor Neves, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Mestrando em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Licenciado em História pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
“O Príncipe Ranuccio deve ser preferido a todos”: breve estudo sobre a pretensão de Ranuccio Farnésio ao trono português no contexto da crise sucessória de 1578-1580.
Reviewed by Escrita da História
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janeiro 07, 2024
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