Pietro Gori, o anarquismo e o movimento operário argentino (1898-1902)

 

  • Hugo QuintaUniversidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)

RESUMO

Este artigo propõe-se a objetivar a presença do italiano, Pietro Gori, no movimento operário e anarquista argentino do entre-séculos, para compreender de que modo ele influencia e organiza o operariado argentino no período em que reside em Buenos Aires, de junho de 1898 a janeiro de 1902. Com esse objetivo, apresenta-se, primeiro, os motivos de o italiano se refugiar na Argentina, depois a forma como ele persevera para consolidação de espaços que intensifiquem a propaganda libertária, os grupos (ou círculos) ácratas, as conferências, os encuentros de controversias, e a constituição da Federación Obrera Argentina (FOA). Envolto nesse cenário, o propósito desse artigo é percorrer a trajetória do artista anarquista e do anarquista militante, durante os três anos e sete meses em que ele vive na capital portenha. Seguir os passos, os propósitos e as investidas de Pietro Gori no campo operário, intelectual e cultural do anarquismo argentino, e analisar em que medida a relação de Gori com os libertários (dos círculos culturais e do movimento obrero) interfere na organização e divulgação da cultura e política anarquista e operária de finais do século XIX e início do XX.

 

Palavras-chave: Pietro Gori. Argentina. Anarquismo. Movimento operário. 

BIOGRAFIA DO AUTOR

Hugo Quinta, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)

Mestre em Estudos Latino-Americanos (UNILA)Doutorando em História pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP - Câmpus de Assis).
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