Educação e Revolução: a Cruzada Nacional de Alfabetização na Nicarágua (1980)

 

  • Túlio Almeida de ÁzaraPPGH - Programa de Pós-graduação em História (mestrando), UFG; FAPEG (bolsista).
  • Roger dos Anjos de SáProfessor de História efetivo na SEDUCE-GO. Doutorando em História pelo PPGH (Programa de Pós-graduação em História) da UFG.

RESUMO

Este artigo tem como marco temático e temporal a Cruzada Nacional de Alfabetização (CNA), em 1980, na Nicarágua; contudo, com a finalidade de compreender um pouco do contexto político da Cruzada, discorreremos também sobre a Revolução Sandinista (1979 - 1990).

No contexto da Guerra Fria, de disputas por hegemonia de dois blocos antagônicos, uma nação pega em armas para se declarar não alinhada e reconfigurar a política de todo um país. Dentre as diversas transformações pela qual a sociedade nicaraguense passou no período revolucionário, a mudança no índice de cidadãos alfabetizados foi bastante expressiva e faz valer um olhar mais atento para isso. A cruzada de alfabetização da população nicaraguense estava diretamente vinculada a Frente Sandinista da Libertação Nacional como um projeto de luta contrahegemônico e construção de uma nova hegemonia. Considerando, o poder estatal e os mecanismos de Estado um lugar de disputa de ideologias e hegemonias, este trabalho lança um olhar sobre a Cruzada Nacional de Alfabetização na Nicarágua.

BIOGRAFIA DO AUTOR

Túlio Almeida de Ázara, PPGH - Programa de Pós-graduação em História (mestrando), UFG; FAPEG (bolsista).

Graduado em Licenciatura Plena em História (IFG/ Campus Goiânia); Especialista em Docência Universitária (UEG); mestrando em História pela UFG.

Roger dos Anjos de Sá, Professor de História efetivo na SEDUCE-GO. Doutorando em História pelo PPGH (Programa de Pós-graduação em História) da UFG.

Graduado em licenciatura em História pela PUC-GO, mestre em História, doutorando em História pela UFG.
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