El Muralismo y las representaciones de lo mexicano en la historia de México y en la revolución mexicana

 

  • Rafael Antonio RodriguesUniversidade Autônoma Metropolitana do México (UAM)

RESUMO

 El siguiente artículo es una reflexión historiográfica acerca del papel que desempeñaron las artes plásticas – más específicamente el Muralismo – en la construcción de la nación mexicana en los años posrevolucionarios. La perspectiva dada al marxismo, su concepción histórica de la lucha de clases y del materialismo histórico y dialéctico, pasó a constituirse en el nuevo referencial teórico para entender a los grupos indígenas. A diferencia del nacionalismo decimonónico, el indígena ya no era solo parte del pasado prehispánico, sino una realidad viva y pulsante al hombre contemporáneo de la Revolución. Sin embargo, él no era entendido como perteneciente a una condición étnica/cultural diferenciada; sus caracteres peculiares fueron borrados a favor de una unidad de clase que se formaba a través de la imagen del proletariado.

BIOGRAFIA DO AUTOR

Rafael Antonio Rodrigues, Universidade Autônoma Metropolitana do México (UAM)

Doutorando no curso de Humanidades, linha de pesquisa Estudos Culturais e Crítica Poscolonial, pela Universidade Autônoma Metropolitana do México (UAM). Mestre em História pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Brasília (PPG-HIS/UnB). Possui graduação em Licenciatura e Bacharelado em História pela mesma universidade (UnB). Na sua graduação participou do programa de mobilidade acadêmica na Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM-México) e realizou o Projeto de Iniciação Científica (PROIC) intitulado: O imaginário indígena pré-colombiano na revolução mexicana. Para receber a titulação em bacharel em História apresentou a monografia: O passado indígena pré-hispânico no imaginário nacionalista da revolução mexicana, 1910-1940. Em 2014 concluiu seu mestrado com a seguinte dissertação: A temporalidade da nação. A negação do outro. México, Indigenismo e regime revolucionário, 1920-1940. Dedica-se a mais de oito anos a pesquisar e a escrever sobre temas relacionados à história mexicana e, mais especificamente, aos regimes de historicidade, memória e identidade forjados no país a partir da luta armada de 1910. Atualmente também trabalha com teoria Pós e Decolonial na América Latina/EUA e os efeitos que as comunidades chicanas (estadunidenses com ascendência mexicana) produzem na construção dos distintos imaginários em torno da nação nos Estados Unidos.
Tecnologia do Blogger.