Letramento histórico crítico-genético como fenda extraordinária entre coisas vivas e mortas

  • Alexander Martins ViannaProfessor de História Moderna do DHRI/UFRRJ
  • Maurício dos Santos FerreiraProfessor do ensino público no Rio de Janeiro, consultor de História na Rede Record de Televisão e mestre em Ensino da História pelo PROFHISTÓRIA-UFRRJ.

RESUMO

 Este artigo aborda parâmetros para letramento histórico crítico-genético depois de expor, tipologicamente, quatro regimes de pensamento histórico a partir de suas funções comunicativas de sentido para a vida. O letramento histórico é aqui entendido como a formação social de habilidades cognitivo-afetivas que criam, sugerem ou constituem sentidos para a vida por meio de concepções de vínculos implicativos entre passado e presente/futuro. Em sua dimensão específica crítico-genética, o letramento histórico pressupõe a formação de uma consciência histórica marcada pelo ‘estranhamento’ como operação cultural e ética que provoca fenda na imobilidade dos hábitos de percepção e categorização de sentidos para vidas presentes e passadas, porque as pressupõe como não-monolíticas e marcadas por transformações qualitativas nas concepções e práticas de pessoas, eventos e instituições.

BIOGRAFIA DO AUTOR

Alexander Martins Vianna, Professor de História Moderna do DHRI/UFRRJ

Professor Adjunto IV de História Moderna do Departamento de História e Relações Internacionais da UFRRJ. Mestre e Doutor em História Social pelo PPGHIS-UFRJ.
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