Movimentos coletivos do cinema de pele negra: uma outra estética para os direitos humanos

 

  • Marco Aurélio Correa

RESUMO

O artigo discute a emergência na contemporaneidade de jovens cineastas negros que realizam filmes em coletivo de maneira independente como possibilidade de combate ao racismo. No cinema existe um histórico de representações estereotipadas para os corpos e mentes negras, porém através do pioneirismo de cineastas negros, como o brasileiro Zózimo Bulbul, cria-se um cinema de pele negra, no qual as estéticas e subjetividades negras são as protagonistas. Com os avanços das tecnologias da informação e comunicação, estes coletivos de jovens cineastas organizam uma rede de exibições e discussões de seus filmes como forma de garantir os direitos civis constantemente negadosa negras e negros. Nestes filmes são abordadas diversas temáticas com a proposta de se questionar o racismo brasileiro. Gradativamente este movimento de um cinema de pela negra cresce no Brasil e no restante do mundo. Este movimento reinventa, recria e reescreve a história de forma a se buscar pelos direitos humanos da população negra em todo o globo. Estes filmes por abordarem temáticas transversais aos contextos escolares são uma potência para uma educação antirracista e que promova os direitos humanos.

BIOGRAFIA DO AUTOR

Marco Aurélio Correa

Graduado em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
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