CIDADANIAS, NARRATIVAS E MEMÓRIAS EM DISPUTA: José do Patrocínio e o jornal Cidade do Rio (1887-1902)

Geovan Souza Silva[1]

 

 DOI: 10.5281/zenodo.10701151



[1] Doutorando em História pela UNESP com as temáticas de pós-abolição, diáspora, Intelectuais Negros e internacionalismo negro. Mestre em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita (UNESP) trabalhando com os temas: Cidadania, Liberdade, Imprensa, Abolicionismo e Escravidão a partir de José do Patrocínio e o jornal Cidade do Rio (1887-1902), projeto financiado pela CNPQ. Graduado em História na Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

 


Resumo

O presente artigo busca desenvolver a relação da imprensa abolicinista de José do Patrocínio com a República instituída em 1889. A pesquisa se preocupa em entender como a disputa por cidadanias, narrativas e memórias constroem um cenário relevante no pós-abolição, pois a partir da imprensa carioca, mais especificamente a folha Cidade do Rio (1887-1902) é possível entender as negociações feitas por negros e negras arranjados coletivamente ou individualmente. Entender esses processos e as tentativas de auto-inserção das narrativas pretas é um dos objetivos do texto, tendo como diálogo as temáticas que perpassam o contexto da República instituída em 1889 como a abolição da escravidão no 13 de maio e os marcos temporais que perpassagem a última década do século XIX.

 

Palavras-chaves: Memória; Cidadania; Racismo; Imprensa.

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