Sociabilidade negra no pós-abolição porto-alegrense: Apontamentos sobre a trajetória do médico Diógenes Baptista

Vitor Costa[1]

 

 DOI: 10.5281/zenodo.10701272



[1] Doutorando em História (PUCRS), Mestre em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS (2018-2020). Bacharel em História pela Universidade Luterana do Brasil (2014-2017). Pesquisador  com ênfase em estudos étnico-raciais no pós-abolição em Porto Alegre, analisando o protagonismo negro, canais de sociabilidade, relações familiares, associativismo negro, educação, relações de trabalho e irmandades religiosas. Atualmente atua como professor voluntário no curso preparatório de ENEM e pré-vestibular Projeto Educacional Alternativa Cidadã (PEAC-UFRGS) e como membro e coordenador do GT Emancipações e Pós-Abolição ANPUH/RS. vcosta046@gmail.com



Resumo

 

O presente artigo visa demonstrar as discussões iniciais que compõe a tese de doutorado em desenvolvimento, sobre a trajetória de vida do médico negro Diógenes Baptista (1891-1962) na cidade de Porto Alegre durante as primeiras décadas do século XX. Busca-se com este ensaio apresentar as primeiras impressões e mapeamentos referente a experiência social deste em indivíduo, denotando as estratégias de sociabilidade em prol da mobilidade e inserção social em uma sociedade urbana marcado pelo preconceito racial. Neste sentido, as indagações e questionamentos a serem levantadas nesta proposta de análise, dialogam com os estudos do campo do pós-abolição, englobando as diferentes práticas de associativismo negro colocadas em práticas por seus agentes. Em relação ao nosso sujeito pesquisado, destaca-se o papel da  imprensa negra, em especial a atuação do jornal O Exemplo (1892-1930), periódico do qual Diógenes foi colaborador em membro onde contribuiu com textos de diferentes natureza. Ademais, a análise discorrerá sobre as inserções sociais de Diógenes no campo da medicina, funcionalismo público e um episódio de homicídio em que esteve envolvido. 

 

Palavras-chaves: Trajetórias negras; Diógenes Baptista; Pós-abolição


Tecnologia do Blogger.