Lições de guerra: Vietnã contra França, Eua e China
Eduardo Klinger Belchior
Félix Júnior[1]
[1] Tem experiência na área de Filosofia, com
ênfase em Ética, atuando principalmente nos seguintes temas: direitos humanos,
história, cultura, política e filosofia.
Resumo
O presente artigo tem como objetivo estudar as estratégias na invasão do
Vietnã visando o domínio ideológico da Indochina, durante os anos de 1940 até
1979, cronologicamente propostas em três fases correspondentes às nações
invasoras; França (1940 – 1954), Estados Unidos (1955 – 1975) e China (1978 –
1979), adicionando a análise da estratégia dos Viet Minh que permanece
praticamente a mesma nas três fases, concluindo com a análise dos acertos e
fracassos dos invasores, além das consequências políticas para a região. Nesse
período da guerra fria entre os Estados Unidos e a União Soviética, busca se
entender como uma nação assolada pelo colonialismo francês e castigada pelo
domínio japonês durante a segunda guerra mundial conseguiu resistir ao
imperialismo da França, resistir à invasão dos Estados Unidos, a nova super
potência mundial que emergiu no mundo pós segunda guerra, e da China, outra
potência regional que competia com o Vietnã pela influência na região, ao mesmo
tempo, tendo que lidar com os problemas causados pelos Khmer Vermelhos
no Camboja. Esta pesquisa amparasse na percepção da Indochina como extremamente
necessária para a compreensão do desenvolvimento da guerra fria, das táticas
militares aprendidas pelas três potências invasoras e utilizadas em outros
conflitos nos séculos XX e XXI e das causas para o fim do expansionismo do
comunismo internacional e da sua derrota para o revisionismo.
Palavras-chave: Estratégias Militares; Guerra da Indochina; Vietnã; França; Estados Unidos; China.