O cativeiro sentimental da escravizada: o corpo da mulher negra em perspectiva

Núbia de Sousa Rodrigues[1]

 

 DOI: 10.5281/zenodo.13623906



[1] Formada em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Mestre em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pesquisadora do Núcleo de pesquisa sobre educação, corpos, história e memórias negras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (NECOHM/UERJ).


Resumo

Analisaremos neste artigo, a partir da leitura crítica de duas personagens literárias retratadas na obra O Mulato, de Aluísio Azevedo: Domingas e Mônica, a relação entre maternidade e escravidão. Nos valendo do aporte da História Social, buscamos discutir a relação desses sujeitos dentro do sistema escravista. Por conseguinte, além da obra em si, nos valeremos de anúncios de aluguel e venda da primeira metade do século XIX, nos jornais Diário do Rio e Jornal do Commercio, para refletirmos acerca dos usos do corpo da mulher negra e sua relação com seus filhos e o mundo do trabalho.

 

Palavras-chaves: História; Literatura; Século XIX; O Mulato; Ama de leite.

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