- André de Lemos FreixoUniversidade Federal de Ouro Preto
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RESUMO
A partir do estudo dos trabalhos editoriais de José Honório Rodrigues (1913-1987) na Biblioteca Nacional, nas décadas de 1940 e 1950, problematizo aqui as relações entre instituição pública, memória e história com vistas a identificar seu enraizamento na temporalidade (historicidade) e apresentar sua dimensão ético-política. A hipótese que defendo aqui é que a agência de Rodrigues na produção de artefatos de memória (os documentos históricos) fazia-se imprescindível para justificar novas bases e possibilidades historiográficas como as que figuravam nos horizontes dele e de outros intelectuais naquela conjuntura.
BIOGRAFIA DO AUTOR
André de Lemos Freixo, Universidade Federal de Ouro Preto
É Doutor em História (PPGHIS/UFRJ, 2012), autor da tese: "A arquitetura do novo: ciência e história da História do Brasil em José Honório Rodrigues". Também possui títulos de Mestre (PPGHIS/UFRJ, 2008) e Bacharel com Licenciatura (UFRJ, 2006) em História.É Professor Adjunto no Departamento de História da Universidade Federal de Ouro Preto (DEHIS/UFOP), no qual trabalha com as seguintes áreas de interesse: História da Historiografia Brasileira, História do Brasil Republicano, Teoria e Filosofia da História, História do Tempo Presente, História da Educação e Ensino de História. Nesta instituição também é pesquisador integrado ao Núcleo de Estudos em História da Historiografia e Modernidade (NEHM).Profissionalmente, também foi Professor Substituto do Setor de Teoria e Metodologia da História da UFRJ, com ênfase em Teoria e Metodologia da História; História da Historiografia e Historiografia Brasileira; Professor no Curso de História, modalidade Ensino à Distância (EAD), no consórcio UAB/CEDERJ/CECIERJ/UNIRIO, na disciplina Metodologia da Pesquisa Histórica; e foi também bolsista Capes (PNPD), em estágio de Pós-Doutorado na PUC-Rio. É também integrante do grupo de pesquisa da História da Profissão Docente (PRODOC).