Indígenas em “A pátria brasileira”: possibilidades de narrativa na construção de uma memória coletiva na Primeira República brasileira

 

  • Helena Azevedo Paulo de AlmeidaDoutoranda em História - Universidade Federal de Ouro Preto Professora Substituta do Departamento de História - Universidade Federal de Ouro Preto

RESUMO

O presente artigo se dedica a tentar entender determinadas possibilidades de narrativa sobre o termo genérico “indígena” em livros de leitura, um tipo específico de material escolar, na primeira república brasileira. O material aqui analisado diz respeito ao livro “A Pátria Brasileira” de Olavo Bilac e Coelho Neto, publicada pela primeira vez em 1909. A relevância de tal material diz respeito à produção de uma determinada memória coletiva, que se origina na idealização da figura indígena, assim como também na constante repetição de estereótipos, desde a primeira república brasileira. A análise se baseia em possíveis modificações e permanências provindas da historiografia novecentista brasileira. As possibilidades de construção de uma memória coletiva a partir desse material parte das perspectivas de Michael Pollak, e o entendimento do material escolar, enquanto literatura específica, parte das abordagens de Marisa Lajolo, Patrícia Hansen e Karina Klinke.

BIOGRAFIA DO AUTOR

Helena Azevedo Paulo de Almeida, Doutoranda em História - Universidade Federal de Ouro Preto Professora Substituta do Departamento de História - Universidade Federal de Ouro Preto

Bacharel, licenciada e mestra em História pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Atualmente é doutoranda pela mesma instituição. É pesquisadora integrante do Núcleo de Estudos em História da Historiografia e Modernidade (NEHM/UFOP), do Grupo de Pesquisa em História, Ética e Política (GHEP/NEHM/UFOP), Laboratório de Ensino de História (LEHIS) e do Laboratório e Grupo de Estudos de História Política e das Idéias (LEHPI/UFES), onde desenvolve pesquisa em História do Ensino de História, ensino de História e Ensino de História Indígena. Tem experiência na área de História, Etno-história, ensino de História Indígena e arquivologia. Trabalhou no museu de Arqueologia e Etnologia Americana (MAEA), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e no Arquivo da Casa Setecentista de Mariana, sediado no Escritório técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Atualmente é professora substituta pelo Departamento de História, na Universidade Federal de Ouro Preto. 
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