Democracia racial à 40 graus: As relações raciais representadas no filme de Nelson Pereira dos Santos

Ariel Wesley Gonçalves[1]

 DOI: 10.5281/zenodo.13623894



[1] Licenciado em história pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC) e professor contratado da rede pública estadual de ensino de São Paulo (SEDUC/SP). E-mail: ariel.wesley12@gmail.com


 

Resumo

O presente artigo tem como objetivo contribuir com o estudo acerca do discurso da democracia racial em obras cinematográficas. A análise parte do filme Rio, 40 graus (1955)[1] de Nelson Pereira dos Santos. Considerado um marco por estudiosos do tema, Rio, 40 graus é classificado como um dos primeiros filmes produzido de forma independente que buscava representar a sociedade brasileira em sua real condição. Desigualdade social e de classe, a miséria e o racismo perpassam os frames durante o longa-metragem. Inspirado no neorrealismo italiano e interligado à literatura brasileira, inaugurou uma nova estética no cinema nacional. Buscaremos analisar como o diretor representou as relações raciais no seu longa-metragem.

 

Palavras-chaves: Democracia racial; Cinema; Relações raciais; Esquerda nacionalista



[1] Rio, 40 Graus. Direção: Nelson Pereira dos Santos. Produção: Mario Barros. Roteiro: Arnaldo de Farias, Nelson Pereira dos Santos. Fotografia de Hélio Silva. Rio de Janeiro: [s. n.], 1955. Disponível em: Globoplay. Acesso em: 25 agosto. 2024.

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